domingo, 4 de abril de 2010

Arqueologia e Sentimento: como criar um?



Tudo parece sombrio. As imagens se embaralham e nada conseguimos ver. Aquele calor que invade a alma, toma conta da nossa motivação parece ter desaparecido. Nada disso! Estamos lidando com tempos turbulentos, é verdade. Conhecemos pessoas que estão aqui por que "são apaixonados". Amam o que fazem, tudo bem. Agora imaginem se todos estivessem fazendo o que amam?

Empenho. Compromisso. No sentido literal, entendemos como: se ferrar e continuar seguindo em frente. Melhorar a qualidade dos seus produtos.

Servir!



É preciso estar alerta para as tendências. E a principal delas está centralizada no preenchimento das frustrações. Fazem décadas que nossos clientes esperam por conhecer arqueólogos, é não os encontram. Por quê?

Mostramos tudo o que temos, entregamos relatórios fabulosos, mas o que estaria faltando? Necessidades legítimas. Estamos frustrando nossos clientes justamente por não satisfazer suas expectativas de como são os arqueólogos. Aquele maravilhoso mundo da imaginação e aventura está sendo exterminado por pessoas que não tem o mínimo senso de humor.




Onde está o seu chicote e o seu chapéu? Tem certeza mesmo de que ele deve morrer? Mas ele vive, ele inspira, motiva... cria novos mundos, vai na frente, vá além. É preciso ser como o cão-guia da matilha: chega primeiro na paisagem, fareja coisas novas em primeira mão e não fica olhando o rabo dos outros.


Será que a Arqueologia moderna está mal-humorada? Não, acho que não. Crie um sentimento, inove e traga novos estímulos. O sucesso dos negócios está na relação entre as pessoas e a capacidade delas satisfazerem suas perspectivas entre si.

Inove!

Mesmo que tenha que começar do zero e tentar tudo de novo. Lute. Olho por todos os lados e vejo muitos artefatos, muitas escavações, mas vejo pouco sentimento, pouca identidade. Temos que considerar com carinho essa de formar opinião e reescrever a história. Precisam dos nossos serviços justamente por causa disso, trazer sentido e sentimento ao que estão gastando.




Infelizmente, alguns ainda acreditam que é por causa da bendita lei.

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